Diagnósticos, diagnósticos...
De origem interessante (do grego
DIAGIGNÓSKEIN, significando "distinguir, discernir, diferenciar",
formado por DIA-, "à parte"; mais GIGNÓSKEIN, "saber, perceber,
captar; e do latim diagnosticu [dia= “através de, durante, por meio
de"]+ [gnosticu="alusivo ao conhecimento de"]), a palavra Diagnóstico ronda a ciência médica e
curativa. A partir de sua aplicação se pensa o prognóstico e o tratamento do cliente.
É perceptível que a detecção e o
tratamento de determinadas patologias ocorrem de maneira muito mais rápida e
possivelmente eficaz a partir de sua efetivação.
Contudo, deve-se alertar da
possibilidade de imprecisão existente mesmo nos procedimentos diagnósticos mais
sofisticados, afinal de contas a medicina é uma ciência humana e não exata,
logo, depende de inúmeros fatores para atingir seus resultados.
Se o diagnóstico de enfermidades
mensuráveis pode conduzir a equívocos, imagine-se o diagnóstico de patologias
mentais. Os Psicodiagnósticos deveriam ser manejados de maneira muito mais
cuidadosa; apesar de se popularizarem termos como hiperativos, bipolares, entre
outros, esses se efetuados de maneira leviana podem principalmente condenar
determinadas pessoas a determinados estigmas.
Finalizando o nosso assunto, não
podemos perder de vista que os diagnósticos clínicos, sejam eles efetuados em
quaisquer especialidades, servem tão somente como mapas que conduzem a um melhor
entendimento do cliente sem excluir as especificidades daquela vida que está
diante de nós.
Diego Francisco Lima
CRP-02/15791
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