segunda-feira, 7 de maio de 2012

Diagnósticos, diagnósticos...








Diagnósticos, diagnósticos...

De origem interessante (do grego DIAGIGNÓSKEIN, significando "distinguir, discernir, diferenciar", formado por DIA-, "à parte"; mais GIGNÓSKEIN, "saber, perceber, captar; e do latim diagnosticu  [dia= “através de, durante, por meio de"]+ [gnosticu="alusivo ao conhecimento de"]), a palavra Diagnóstico ronda a ciência médica e curativa. A partir de sua aplicação se pensa o prognóstico e o tratamento do cliente.
É perceptível que a detecção e o tratamento de determinadas patologias ocorrem de maneira muito mais rápida e possivelmente eficaz a partir de sua efetivação.
Contudo, deve-se alertar da possibilidade de imprecisão existente mesmo nos procedimentos diagnósticos mais sofisticados, afinal de contas a medicina é uma ciência humana e não exata, logo, depende de inúmeros fatores para atingir seus resultados.
Se o diagnóstico de enfermidades mensuráveis pode conduzir a equívocos, imagine-se o diagnóstico de patologias mentais. Os Psicodiagnósticos deveriam ser manejados de maneira muito mais cuidadosa; apesar de se popularizarem termos como hiperativos, bipolares, entre outros, esses se efetuados de maneira leviana podem principalmente condenar determinadas pessoas a determinados estigmas.
Finalizando o nosso assunto, não podemos perder de vista que os diagnósticos clínicos, sejam eles efetuados em quaisquer especialidades, servem tão somente como mapas que conduzem a um melhor entendimento do cliente sem excluir as especificidades daquela vida que está diante de nós.




Diego Francisco Lima 
CRP-02/15791

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