sexta-feira, 27 de abril de 2012

O que quer a Psicologia? (o feitiço contra o feiticeiro)



O que quer a Psicologia? (o feitiço contra o feiticeiro).

Como proposta para o primeiro post gostaria de parafrasear a antológica frase de Sigmund Freud para Marie Bonaparte: “o que querem as mulheres?”. A intenção é direcioná-la, como propõe o título, às mais diversas possibilidades de atuação da Psicologia, pois: o que quer a Psicologia?
O real interesse desse artigo – contrariamente ao do Chacrinha – é esclarecer, e nesse específico caso desmistificar muito do que se pensa a respeito de uma simples consulta psicológica ou da atuação de um profissional de psicologia, seja em uma seleção de emprego, hospital, escola, etc.
O imaginário popular fabricou um enorme mito quanto ao trabalho da Psicologia. Enquanto percebo o temor daquele que irá participar de uma entrevista de seleção, ou até mesmo o repúdio daquele que educadamente é recomendado por alguns amigos a agendar uma consulta com um psicólogo, imagino: será que esse receio realmente diz respeito ao simples vis-à-vis com a prática da psicologia?
É obvio que para todos nós se constitui uma enorme tortura encarar-se de frente, justamente o que pode resultar de uma sessão psicoterápica: o autoconhecimento; contudo, não se desespere!
Os psicólogos enquanto representantes da Ciência Psicológica buscam, em suma, colaborar, por meio de seus mais diferentes instrumentos e áreas de atuação, para o processo de autoconhecimento e bem-estar, procurando, juntamente com o cliente em questão, uma melhor solução para a determinada situação que motivou a consulta,  durante o atendimento clínico individual, escolar, organizacional...
Portanto, sem essa de maiores ansiedades; o objetivo da Psicologia não é pura e simplesmente maximizar vestígios das “loucuras nossa de cada dia”.
Para finalizar, e sentir-me contribuindo de alguma forma, diante de uma seleção de emprego, por exemplo, a recomendação é a seguinte: seja o mais natural possível, pois, tal postura é fundamental para sua inserção em um emprego com o qual você melhor possua identificação.


Diego Francisco Lima 
CRP-02/15791